Categoría 22 – Creaciones de jóvenes que vivencían autolesiones y otros sufrimientos mentales

Maribel1310

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Joana,uma jovem de 15 anos,esta enfrentando serios problemas.
Sua infancia foi de abandono. Sua mãe ao se separar se do seu pai a deixou com ele.
Ela mora com o pai,o avõ e bisavõ. São figuras masculinas que em nada entende Joana.
Os tres tem doenças graves. O pai tem diabetes e o avõ tem problemas mentais ainda nem identificados. O bisavõ esta quase cego devido a diabetes. A casa pequena escura reflete a alma de Joana. Seu quarto não tem janela,e devido a doença do bisavõ muitas vezes esta com odor fetido de urina. Joana reflete o cuidado dos pais,quase nunca fala nada,e quando fala responde automatico. Não demonstra afeto por nada e ninguém. Odeia a mãe e se auto mutila arrancando os cabelos da cabeça,hora os arranca das sombrancelhas. Quase nunca vai a escola,e quando vai briga e na briga quebra cadeiras e o tiver pela frente. Enfrenta muito bulling devido a sua aparencia de desleixada e seria. Muitas vezes vi Joana com roupas rasgadas. Não tem amigos e passa os dias na internet pesquisa sobre o seu comportamento e até ja se deu um laudo. Pobre Joana vive a margens da sociedade até mesmo pelos seus parentes. Todos são unanimes em julgar o comportamento dela. Mas nenhum lhe oferece ajuda. Observando em visita domiciliar que faço,encaminhei ela para o posto de saúde onde trabalho. A psicologa disse que não mais caso pra ela. Fiquei penalizada mais ao deparar com este não,tive que reagir. Fui Pessolamente ao CAPS da cidade e agendei uma consulta para ela. Depois disse ao pai que devia ir com ela. Ele não gostou da conversa do DR devido ao maus cuidados de Joana. Aparencia dela irritou o dr. Fugiu e nunca mais voltou ao CAPS. E Joana so piorava o comportamento. Até eu levar a residencia deles uma asssitente social para me ajudar. Ela foi categorica e energica. Falando da importancia e da urgencia de buscar ajuda para Joana. Pois bem fui novamente e agendei outra consulta e mudei ela de medico. Desta vez Escolhi uma mulher para atender a sofrida Joana. E na ultima deu certo. A medica abraçou ela na primeira consulta,não olhou para a aparencia externa e Joana sentiu acolhida pela priemira vez na vida. Está tomando os remedios que a medica passou,mas preocupo me ainda com ela. Está ainda ausente de sentimentos e está se isolando do mundo. A alegria dos 15 anos foi lhe tirada pela sua mãe,que esbanja alegria ao se casar novamente ao sair de casa e formar nova familia. Joana odeia a todos mãe e irmãos. Vive na escuridão de sua tristesa e não confia em ninguém. Me da trabalho aproximar dela,mas sinto que ela aceitou minha ajuda. Isto ja deixa feliz.