A QUIEN SE DESTINA
Relatos de personas que enfrentan o han superado problemas mentales relacionados con haber sufrido violencia (supervivientes de violencia y problemas mentales).
- Personas que han sufrido trastornos mentales a causa de la violencia.
- Personas que han superado los efectos de la violencia en su salud mental.
- Familiares o personas cercanas que deseen compartir cómo vivieron la experiencia de acompañar a alguien en esta situación.
SOBRE LA CATEGORÍA
Se aceptan relatos escritos durante el proceso de sufrimiento, tras la superación o en los meses posteriores a los episodios de violencia. Los textos deben reflejar las experiencias personales del participante durante el proceso o los sentimientos que lo acompañaron hacia la superación. La finalidad es dar visibilidad a las emociones vividas y fomentar la empatía y comprensión hacia quienes enfrentan problemas de salud mental.
También se admiten obras de familiares o allegados que relaten sus experiencias, emociones o reflexiones en relación a la situación vivida por su ser querido.
Formatos aceptados: Relatos, poemas, experiencias, cuentos u otras creaciones literarias.
Extensión mínima: No hay.
Extensión máxima: 6.000 palabras o 15 páginas (a una cara), con fuente Arial tamaño 12 e interlineado 1.
Presentación: Word o PDF.
Idiomas aceptados: Español y portugués.
Las obras en otros idiomas serán traducidas automáticamente al castellano y revisadas por personas que hablen la lengua original.
Límite de participación:
- Número máximo de obras admitidas: 150.
- Se cerrará la inscripción al alcanzar este límite.
1 valoración
Mulher vencedora
Mulher vencedora
Esses artigos servirão como apoio para superação das dores da alma e emocionais em que muitos estão passando. Eu sou testemunha viva de que passei por tudo, desde bullying, câncer, violência doméstica e tentativa de feminicídio. Atualmente atendo muitas pessoas que estão nesses estados depressivos da alma, emocionais abalados. Superei tudo com uma força interna que existe dentro de casa um, mesmo no momento em que você se sente só, ela chama- se fé. Passei por bullying na escola, no qual coleguinhas me faziam muito mal, não quis mais estudar, minhas notas começaram a ficar péssimas, mas, meu pai perguntou o que estava acontecendo, pois, eu era tão estudiosa e ao mesmo tempo tão alegre, mas, a diretora da escola junto com meu pai, fez o garotinho me pedir desculpas e prometer que nunca mais faria bullying comigo me chamando de botijão de gás ou gordinha. Da depressa a violência doméstica, eu sempre fui e ainda sou muito positiva e de muita alegria, mas, foram períodos tenebrosos em minha vida. A dor de ter que enfrentar um câncer maligno, por três diagnóstico de médicos diferentes, sendo os três positivos. Entrei em depressão, não quis me alimentar, preferia estar no quarto escuro da solidão, pois, além de estar vivendo uma relação tóxica com violência de todas as formas, sai daquela situação com uma frase dita pela minha mãe”Deus é mais na tua vida, te levanta!” Lembro- me que foi uma força tão grande que invadiu desde a minha mente, atravessando o coração e minha alma, que consegui buscar outro e novo diagnóstico médico, não cheguei a fazer quimioterapia e nem radioterapia, pois, o câncer havia sumido e o quarto médico aí dá brincou” filha, você nunca teve câncer!” Fiquei muito feliz, pois, ali, estava somente Deus e eu, eu e Deus! A ansiedade apareceu pós COVID, onde achava que o temor da morte, por não conseguir respirar e por muitas vezes sentir a solidão na alma, me fez buscar mais e mais a força extraordinária que vem de Deus. Resumindo, toda a dor da alma que vivenciei foi para, atualmente ajudar a muitos que estão passando por tudo o que senti e que na época, não entendia o porque estar passando tudo aquilo, mas, por trás disso havia um propósito: resgatar guerreiros e guerreiras, a arte de escutar. Ajudo pessoas a superarem e se curarem dessas dores, as quais senti e que não foi fácil passar sozinha. Mas, Deus sempre esteve ali o tempo todo ao meu lado. Hoje, estendo as mãos para essas pessoas, por ter a empatia e humildade o saber ouvir e transmitir a certeza de que se eu consegui sozinha com Deus, outros através das minhas mãos estendidas, conseguirão